Lavei tanta panela,tanta louça suja, que fiquei aerada.
Minha cabeça repetia insistentemente um único mantra : faça com amor,faça com amor...faça com amor...
A barriga apoiada na pedra molhada da pia,e respingada de água,molho e sabão,resmungava ( pelos movimentos do meu intestino) palavras ininteligíveis.
O sacro ofício mexeu com meu espírito : mentalizei uma oração,depois outra e outra...Só parei depois da última panela,do último prato sujo.
Faça com amor...E assim é !
Maat / 2015